quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Casais Inteligentes Enriquecem Juntos (V)

Livro: Casais Inteligentes Enriquecem Juntos - Finanças para Casais
Autor: Gustavo Cerbasi

Capítulo 4: As finanças dos Recém-casados

Vida a dois: até que ponto juntar tudo

Um casamento somente dá certo quando seu verdadeiro sentido é o da união. 0 discurso diz que particularidades e individualidades devem ser respeitadas. A prática mostra que, na verdade, elas são toleradas, e há uma expectativa recíproca de que, ao longo do relacionamento, cada um acabe cedendo um pouco de sua individualidade e as afinidades se reforcem. Se isso não acontecer, os conflitos certamente surgirão.
0 mesmo vale para as finanças do relacionamento. Elas serão saudá­veis se for praticado o sentido de união e vocês administrarem a renda familiar em conjunto. Com o casamento, passam a ser dois salários, duas cabeças pensando, duas formas diferentes de lidar com o dinheiro. Imaginem a dificuldade se cada um tiver os próprios objetivos financeiros, trabalhar com um orçamento diferente e decidir como investir seu dinheiro. Planos comuns jamais serão construídos de modo eficiente se tudo no relacionamento for dividido. Perde-se em eficiência, em organização e em resultados!

Inicio do Planejamento Financeiro

É notório o fato de que, para enriquecer, é preciso aprender a gastar. Sua riqueza não depende do que vocês ganham, mas sim de como gastam. Se, com uma renda baixa, vocês conseguirem construir com dignidade um padrão de vida saudável e feliz, conscientes de que poderão mantê-lo no futuro, estarão em situação bem melhor que executivos que ganham rios de dinheiro mas gastam tudo para manter um nível de vida elevado e ficam à beira de um enfarte quando têm o emprego ameaçado.
Orçamento: dá para cortar?
O primeiro passo para poupar é fazer sobrar dinheiro. Tenham certeza de que boa parte dos motivos para o fato de não sobrarem recursos para poupar não está nos grandes gastos do orçamento. Está nos pequenos, aqueles que fogem ao controle.
Com a planilha feita, discutam (juntos) o que está em excesso e decidam o que pode ser cortado. Se, aparentemente, não há o que cortar, estabeleçam metas para a redução de gastos. Alguns não podem ser cortados, mas certamente há "gordurinhas" nos gastos com supermercado, feira, energia ou água. As economias serão pequenas, mas a soma dessas pequenas economias pode concretizar seu plano de independência financeira.
Imponham limites a cada categoria de gastos e sigam esses limites com precisão. Incluam em sua planilha a meta mensal de investimentos, não importa se vocês optarem por um valor mensal ou por um percentual do salário. E paguem-se primeiro, isto é, poupem o valor mensal previsto assim que receberem o salário! Os investimentos passarão a ser a prioridade número 1. Todas as demais contas devem adequar-se ao projeto de independência financeira do casal. 0 aluguel aumentou com a inflação? É hora de apertar os cintos, e não de comprometer o plano traçado. Será melhor sofrer alguns poucos meses até o dissídio ou o décimo terceiro salário que padecer durante toda a velhice com privações.

Estabelecendo metas

Quando vocês se propõem organizar e controlar com mais carinho sua vida financeira, o objetivo principal certamente é viabilizar a conquista de sonhos. Se tiverem sucesso nessa proposta, seguramente conquis­tarão o objetivo secundário de não sofrer com dificuldades financeiras.
Portanto, se nossos sonhos de consumo podem nos custar muito me­nos, temos de estabelecer com antecedência nossas metas para poder concretizá-las. Isso vale para aquisições de carros e propriedades, cursos, educação dos filhos, viagens, celebrações em família, nova decoração da casa, presentes e outros tantos sonhos cujos custos não cabem no orça­mento do mês. A situação presente da economia brasileira, mais estável, já nos permite planejar o futuro, por isso temos de aproveitar essa conquista.
Gastem menos do que vocês ganham e invistam a diferença. Depois reinvistam seus retornos até atingir uma massa crítica de capital que gere a renda que desejam para o resto da vida.
Recapitulando: o primeiro passo para a independência financeira é gastar menos do que se ganha, controlando o orçamento do­méstico. A seguir, traçar um plano que defina quanto poupar por mês, e durante quanto tempo, para chegar à renda que vocês pre­tendem ter na aposentadoria. Se, além disso, conseguirem fazer sobrar mais do que precisavam para cumprir as metas do plano, no final do mês haverá dinheiro sobrando na conta.

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